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O blogue que retrata da vida de uma mulher após maternidade. Entre biberões e batons, um mundo cheio de descobertas ao estilo Zen.

É diferente ser Mãe de segunda viagem?

Romina Pallotta - Ilustraciones 1.jpg

 

Ser Mãe de primeira viagem, é realmente embarcar numa viagem em que desconhecemos os rumos. Mas ser Mãe de segunda viagem, implica conhecer o rumo da nossa viagem?!?

 

Não.

 

Uma parte, e pela experiência obtida da primeira aventura de ser Mãe, é claro que vai libertar inseguranças, como o do ser ou não ser capaz, ou ser ou não boa Mãe. 

 

Mas ao ser Mãe de primeira viagem, não implica que à segunda volta já esteja totalmente no auge da sabedoria, que não precisa de nada e de ninguém.

Até porque cada caso é um caso. E não há regra sem excepção.

 

Como Mãe de primeira viagem, digo-vos que fiz muita coisa ou escolhas assertivas. Instintivamente, o feeling maternal, ensinou-me à partida o que teria que fazer, o que teria de comprar, escolher para a minha bebé. A quem me tinha que dirigir em certas ocasiões, como dúvidas (porque as Mães as têm), receios, etc. Entre outras coisas, que nós Mães, sabemos sem tirar nem pôr.

 

E então se fosse à segunda ronda, neste momento, mudava algo? Ser Mãe de um segundo filho, não é a mesma coisa que ser de um primeiro? 

 

Sim, é. No entanto, sim EU mudava.

 

Coisas básicas e parvas, e outras mais complexas, mas que mudava, mudava.

 

Primeiramente o enxoval.

 

Nada de colchas para cama de bebé. Esta era a primeira coisa que eliminava. Não tem utilidade, pelo menos para mim.  Estava sempre metida aos pés da cama.

(Não sei como é convosco, mas a cama da minha bebé passava o dia todo desfeita. Porque a maioria do tempo, era lá, que descansava. Não ia fazer a cama a cada sono dela. Até porque o soninho da minha filha era de 15 minutinhos, no máximo. Então faria mais de 10 vezes a cama, por dia?)

 

Carrinho de bebé. Claro que vou tentar aproveitar o carrinho de bebé da Laurinha, para o segundo filho, mas por favor pensem bem antes de comprar.

Questões como, é prático ou não? Confortável para o bebé? Leve para uma Mãe colocar na bagageira do seu carro. E principalmente, até que fase vai dar o carro de passeio.

Nós, PAIS, principalmente Mães, pensar pensamos. Pensamos se tem 3 ou 4 rodas, se é giro e pouco mais...

No meu caso, tentei ser prática, comprei com uma boa relação qualidade preço, mas a verdade é que a partir do 20 meses da minha filha, deparo-me com um problema. A cadeira sobra do lado da cabeça, e para os pés está em falta. Sentada ela fica, mas as pernas bem dobradinhas, e isso custa-me por vê-la assim. Não acho cómodo.Há tanto carro de bebé no mercado, e eu fui escolher um justamente o meu com esse defeito que me incomoda tanto...

Nós grávidas, acho que só estamos formatadas para a parte BEBÉ, a bem dizer. Se tivesse que comprar para um segundo, deixava-me de m£rd*s (ops!!) e comprava o prático desde o momento do nascimento até à ultima cadeira. ( Isto porque a minha formatação já é outra, já pensa após fase criança)

 

Agora coisas de mulher.

 

ROUPA. É verdade que procuramos sempre o confortável. E eu, durante a gravidez estava sempre a pensar: "não vou gastar muito dinheiro em roupa, porque isto é uma fase" e limitei-me ao básico.

Ora bolas, eu sei que há mulheres que não gostam de se ver grávidas, mas eu delirei, ADOREI. E hoje arrependo-me não ter entrado na moda de grávida.

Arrependo-me de não ter comprado o belo do macacão de grávida, adorava-o, mas numa próxima não me escapa.

Adorava não ter usado só as benditas das leggins, mas numa próxima iremos a modas.

Eu acho magnifico estar grávida, e viver intensamente, amando o nosso corpo e sentindo bem connosco próprias é fenomenal. Podem crer que numa próxima vais de modas Soraia.

 

Agora após parto.

 

Aleitamento materno. Pouco ou nadinha vos falei da minha história. Sendo um tema que toca-me com tristeza. Mas também, ainda não é hoje que vos vou contar. Não me sinto preparada. É sempre um tema delicado, simples e complexo, para mim com muitos pontos de interrogação. Mas adiantando um pouco o assunto, num segundo filho, talvez desse-me a oportunidade de experimentar o mundo da amamentação. (Ponto)

 

Seriam estes, alguns pontos que pela experiência da primeira viagem eu mudaria numa segunda viagem.

 

Experiência transmite sabedoria, no entanto, tirando estas coisinhas, e num segundo filho, farei tudo como a primeira vez. Até porque, a idade manda, a gravidez é outra e o bebé também. Logo tudo é diferente.

 

E para vocês? É diferente ser Mãe de segunda viagem?  

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