Por aquele que não se sabe defender, eu defendo!!
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Quem me conhece sabe que eu adoro de coração animais, principalmente as minhas pequenas “feras” (cadelas), que para mim são como seres humanos.
Os animais têm uma capacidade enorme de dar amor, sem pedir nada em troca, ao contrário de nós, nem todos temos essa capacidade, infelizmente.
Quando descobri que estava grávida nunca coloquei como hipótese mudar a rotina com os meus animais de estimação. Apesar de muitas pessoas dizerem constantemente, que após o bebé nascer as coisas tinham que mudar. Mas mudar porquê? Por vezes não compreendia, até parecia uma atitude “implicativa”.
O certo é que não mudei nada. E cada um teve que aprender o lugar certo de cada qual.
As minhas filhotas de 4 patas aprenderam que a família cresceu, agora os Papás partilhavam mais um Amor. Um amor muito importante para nós, e por certo que com o tempo esse amorzinho iria conquistar o coração delas, também.
E à nossa Bebé fomos e continuamos a mostrar que há que respeitar o espaço da Zara e da Pipoca, podem brincar, mas como amiguinhos, pois elas não são brinquedos e estas podem magoar-se, tal como as mesmas sabem que é mais um membro na família para toda a vida, e tem que ser respeitada.
A quando grávida, mostrei todos os “preparativos” à Zara e à Pipoca.
Parece de loucos, mas na verdade não é. É muito bom saber integrar ambos na vida de cada um.
Elas perceberam que no nosso quarto, o espaço estava cada vez mais ocupado por objetos que pertenciam à chegada de uma terceira pessoa.
Sabiam que a barriguinha crescia, inclusive fizeram parte de uma fase da gravidez, menos boa, como o repouso.
Todos em casa a trabalhar, e eu sozinha em casa, devido a um descolamento de placenta, foram elas, as minhas filhotas de 4 patas, que faziam companhia dia atrás dia.
A Zara sempre a mais carinhosa, encostava-se muitas vezes na minha barriguinha. Penso que sentia, que sabia o que estava a crescer dentro de mim.
A Zara ajudou a quebrar o mito, que quando os animais se encostam na barriga, ou colocam a pata, o bebé pode nascer com a marca, ou pêlos.
MENTIRA.
A minha princesa é perfeita, graças a Deus.
Passados as 41 semanas, e após a minha filhota nascer, tive o cuidado de deixar uma fralda de pano sempre junto da bebé, durante a estadia no hospital, para que podesse absorver o odor do bebé.
Assim quando cheguei a casa, nós não apresentamos primeiro a bebé à Zara e à Pipoca, mas sim, a fralda de pano.
Depois de muita “pesquisa” canina sobre a fralda de pano, e de acalmarem os animos por terem a Mamã de volta, apresentámos o ovinho com a bebé.
Deixámos cheirar à vontade.
O olfato, é o cartão de entrada para o conhecimento nos cães, é essencial que deixemos sem medos descobrir, para não haver ciúmes, e outros senãos .
Hoje tenho a certeza que foi fundamental incluir desta forma, a vida da nossa pequena bebé na vida das nossas farrusquinhas.
Espero que tenham gostado. Esta foi e é a minha experiência na relação entre uma criança e um cão.
Beijinhos a todos da Mamã Zen, Mamã com estilo. . .